A produção cinematográfica “Dark Horse”, que promete trazer para as telonas a trajetória política do ex-presidente Jair Bolsonaro, acaba de ter sua largada oficial nos Estados Unidos. Com previsão de estreia para 2026, o longa será dirigido por Cyrus Nowrasteh e produzido por Michael Davis, nomes conhecidos no cenário hollywoodiano. O filme promete uma abordagem mais heroica do ex-capitão do Exército, suavizando as polêmicas e controvérsias que marcaram sua carreira política.
Segundo o jornalista Nilton Carauta, em matéria exclusiva publicada pelo portal LeoDias, os testes de elenco para personagens centrais da narrativa já começaram. Na última semana, atores passaram por audições para interpretar os filhos de Bolsonaro — Flávio, Carlos e Eduardo — e também a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro. Os nomes dos selecionados estão sendo mantidos sob total sigilo, protegidos por contratos de confidencialidade, prática comum em grandes produções internacionais.
O cronograma da produção prevê o início das gravações em outubro de 2025, com locações no Brasil e na Argentina. Essa escolha geográfica deve reforçar a ambientação realista do enredo, que pretende retratar momentos-chave da ascensão de Bolsonaro no cenário político nacional.
Enredo de “Dark Horse” Retrata Bolsonaro como um “Herói Determinado”
A sinopse do longa, divulgada com exclusividade pelo portal LeoDias, descreve Bolsonaro como “um homem corajoso e determinado, impulsionado pela carreira política após a decepção com os rumos do seu amado país”. A narrativa deve focar especialmente no período que antecede a eleição presidencial de 2018, quando o então deputado federal despontou como favorito, mesmo sendo considerado um “azarão” pela mídia e pela elite política da época.
Produção de Hollywood com Olhar Favorável
“Dark Horse” promete provocar debates desde já, não apenas pelo tema político delicado, mas também pela escolha de retratar o ex-presidente de forma simpática, exaltando suas convicções e força de vontade. A proposta do longa é claramente distinta de retratos mais críticos já realizados por documentaristas ou cineastas brasileiros. Com o envolvimento de Hollywood, a produção ganha ainda mais visibilidade e deve atrair atenção internacional, especialmente em ano eleitoral nos Estados Unidos e Brasil.